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Mostrando postagens de 2008

Unidade

Unidade Por Jack Sawyer - Protejam a rainha – gritou um dos guardas. - Primeira infantaria, ao centro. Segunda infantaria se divida e ataque pelos flancos ao meu sinal. – cada destacamento contendo dois mil elementos, se posicionara, munidos de lanças e escudos. O general continuava a gritar as ordens. - Esquadrão alado, voe por traz das linhas inimigas e tentem conter o avanço. Imediatamente, mil elementos montados em magníficas criaturas aladas, alçam vôo, com alforjes contendo pedras, algumas afiadas ou pontiagudas. No ar, o esquadrão alado se divide em dois, com fileiras de 10x50 cada, uma pela frente e outra por traz. Quando se cruzam no ar, provocam uma verdadeira chuva de pedras, que quando não matam, pelo menos tonteiam o inimigo. A comando do general a primeira infantaria avança, estocando com lanças os que ainda insistem no ataque. Enquanto isso, a segunda infantaria vai terminando o serviço do esquadrão alado. Ao chamado do general, os soldados voltam para reagrupar a formaç

Pedra de Fenraht

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Pedra de Fenraht Por Jack Sawyer Madrugada nublada. Havia lua, mas devido ao clima, estava encoberta por nuvens finas. Dois homens e uma mulher perseguem um outro homem pelas ruas da cidade. Iluminada pelas lâmpadas amarelas dos postes, vê-se apenas os vultos aqui e ali. Finalmente, o homem já cansado, entra em uma ruela com a intenção de despistar seus perseguidores e é frustrado com uma enorme parede fechando sua escapada. Era um beco sem saída. Encurralado e no escuro, ele vê seus algozes chegarem na entrada do beco, onde havia claridade. Eles se aproximam da vítima. A mulher ao centro e os dois homens pelas laterais. O homem perseguido foi recuando até se ver sem saída. Encosta-se à parede e aguarda. Observa a mulher que se aproxima, aproveitando que a lua revolve aparecer e a ilumina. Tinha um corpo esguio e usava uma máscara. Mantinha os cabelos compridos amarrados em um rabo de cavalo. Parecia ser a líder do grupo. Os outros dois eram fortes com aparência truculenta. Aproximaram

Brinquedo macabro

Olá meus amigos. Este conto eu tive a honra de escrever em dueto com minha querida amiga e a mais nova escritora, Lina Stephanie. Obrigado Lina. Brinquedo Macabro 1ª parte – Jack Sawyer A menina acordou com o som de pequenos passos batendo no assoalho de madeira. Lá fora se anunciava uma tempestade, e os galhos da árvore batiam na janela, como se fossem grandes mãos com dedos esqueléticos arranhando a vidraça. Ainda esfregando os olhos, pode perceber uma certa bagunça em seu quarto. Entre o lampejo de um relâmpago e outro, pode perceber que haviam vários brinquedos espalhados pelo chão. Não se lembra de ter deixado os brinquedos espalhados. Principalmente as bonecas. Ainda mais, aquela boneca. Não gostava dela. Ganhara em seu aniversário, no dia anterior, mas preferia as outras. Sua coleção de Barbie e Poly estava quase completa. Meio assustada ainda resolveu descer da cama para guardar as bonecas. Ao pisar no chão, sentiu uma picada no calcanhar. Rapidamente subiu na cama novamente e

Svdar e a magia no natal

Svdar e a magia do Natal. Por Jack Sawyer “... Svdar olha para o vale, guarda seu machado de dois gumes em uma bainha pre-sa às costas, e vai embora montado em Vacum, seu grifo”. Fim - Ficou ótimo, Sawyer. Quando será a próxima aventura de Svdar? – pergunta Glau-co, o editor de Sawyer. - Não sei chefe. Acho que vou dar uma parada. Dezoito livros em três anos é uma vi-da muito corrida. Acho que Svdar merece um descanso. Tenho uma casa no interior. Vou pra lá repousar um pouco. - Mas é fim de ano. E as festas? Natal e ano novo? - Desde de que Sophia... - Sei, entendi. – completou Glauco, interrompendo-o. – Venha passar conosco. Acre-dito que Fátima ficaria feliz. Ter o famoso J.S. Sawyer sentado à nossa mesa para cear conosco, se sentiria honrada. - Não vai dar Glauco. Eu nem gosto dessa época. Prefiro me recolher a um lugar calmo. - Como quiser. Mas o convite fica em aberto. Se mudar de idéia, pode aparecer por lá. - Obrigado pelo convite. - Ah, já ia me esquecendo. Trouxe um vinho do p

Josefine - Parte III

Josefine – parte III Atualmente... Tive que aprender, com um certo cuidado, a andar de dia. Apesar de estar mais vulnerável nesse período, era a única forma de tentar localizar os lobisomens, pois eles eram feras à noite, mas de dia, eram humanos comuns. Fiquei naquele telhado por mais três noites e nada aconteceu. Na noite seguinte fiquei sabendo que houve um ataque em uma fazenda próxima. Um bezerro havia sido estraçalhado. Os restos não estavam visíveis. Só foram encontrados por causa da movimentação aérea dos urubus. Os homens estavam organizando uma caçada, acreditando ser uma onça, pois ali, já fora território de onças e outros felinos carnívoros. Era noite de lua nova e estaria tudo escuro. Valendo-me da minha visão, aproveitei a escuridão para invadir o barraco onde vi o menino entrar. O barraco estava vazio. Havia um cheiro de cachorro molhado no local, denunciando a presença de lobisomens. Só que havia outro cheiro, e esse parecia familiar, mas eu não co

Josefine - Parte II

Josefine – parte II Setembro de 1812 Josefine foi quem me transformou. Na época eu pertencia ao exército do general Napoleão. Fui ferido em combate, na invasão à Rússia, em 1812. Quando estava no campo de batalha, quase nas mãos da senhora da foice, ela apareceu. Um rosto branco como cera. Trajava um longo vestido negro e cabelos vermelhos. Se não fosse pela vestimenta, eu diria que era um anjo. Estava se alimentando. Para os noturnos, o campo de batalha sempre foi um ótimo lugar para se alimentar em abundancia. As pessoas já estavam morrendo mesmo. Não seria tirar nenhuma vida, e além do mais, ninguém suspeitaria. Não haveria marcas de dentes. Qualquer médico diria que morreram devido aos ferimentos e por hemorragia, explicando a ausência de sangue. Ao se aproximar de mim, já farta de se alimentar, com a sua sede saciada, eu a segurei pela barra do vestido, suplicando sua ajuda. Por um momento ela parou e ficou me observando. Eu já estava em estado de choque e começando a

Josefine – parte I

Aviso. Antes de ler esse conto, leia "O Assalto". Vocês terão uma idéia melhor do personagem. NC Josefine – parte I Mais uma noite de lua cheia. Esta semana inteira é de lua cheia. Tenho que ficar atento a qualquer coisa, qualquer relato estranho. Fico andando de bar em bar. Não tem melhor lugar para saber da vida dos outros ou o que acontece na cidade. Sempre foi assim. Por mais escondido que seja feito, alguém sempre fica sabendo e acaba comentando em uma roda de amigos, e daqui a pouco, a cidade inteira está sabendo. Tenho que ficar atento, por que é nessa época que eles ficam mais ferozes. Esse é o período em que a fera domina o homem e eles perdem o controle. Em uma dessas andanças, ouvi um grupo de adolescentes comentando: – Meu pai é um lobisomem. – Fala sério! Esse negócio não existe – zombou o colega mais próximo. Os demais colegas do garoto começaram a gargalhar, fazendo piadas e chamando o garoto de filhote de lobisomem, ele s

O Assalto

Olá meus amigos leitores. Por motivo de alguns dos meus contos estarem divulgados em outros sites e grupos de discussão, e terem tido uma visibilidade agradável, resolvi mudar meu pseudônimo, assinando agora como Jack Sawyer . Espero assim agradar mais leitores. Obrigado pela atenção e compreensão. O Assalto “Zoinho” era um rapaz magrinho, porém com musculatura desenvolvida, principalmente nas pernas. Apareceu na cidade já há algum tempo e fez amizade com todo mundo. Se perguntasse para alguém se conhecia o “Zoinho” esse alguém diria: – Ah! É aquele rapaz baixinho que está sempre escrevendo? Conheço sim. Bom garoto. Ao invés de ficar por aí vadiando, sempre senta em algum lugar e fica escrevendo. Acho que ele é um exemplo para essa garotada. Mas o que ele escreve tanto? Sempre que alguém se aproxima ele fecha o caderno e age como se nada tivesse acontecido, puxando conversa e distraindo seu interlocutor. Mas de onde ele veio? Onde ele mora? Ninguém sabe. E ning

La Luna – Parte VI

... – Um pedinte mãe bateu à porta pedindo comida e água. – Mas vocês estavam abraçados. – Na verdade ele estava tão fraco que quase caiu e eu o aparei. – Tá, tá. Livre-se dele. Vamos velho, saia daqui. – Minha senhora – disse Lucius – não tem pelo menos um pão pra comer? A mãe dele pegou um pão em cima do armário e atirou para o velho. – Tome, agora suma daqui. – Muito obrigado minha senhora. Vida longa para a senhora. Lucius e Carnius saem da casa. Lá fora já está entardecendo. – Augusto, o que eu fale sobre estranhos? Estamos em tempos difíceis e há uma fera à solta. – Mas mãe era só um velho e um cão sarnento, o velho nem se agüentava em pé. Que mal poderiam fazer? – Mãe? Está tudo bem? Ela fez que sim com a cabeça, mas não estava. Acabara de perceber seu erro, estava com Lucius e o guardião ao alcance de suas mãos e os deixou escapar. Estava em