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Mostrando postagens de junho, 2009

Uma noite inesquecível.

Sidnei estava sonolento e com frio, brigava para manter os olhos abertos e a consciência, mas era difícil. Sua cabeça doía muito, mais ainda quando tentava abrir os olhos. Pensou ouvir batidas. Parecia que estava em sua casa. Não agüentando mais, voltou aos braços de Morpheu, mergulhando na inconsciência. 3 meses atrás Sidnei Tesla era um empresário de sucesso, mas gostava de “curtir” a vida. Estava sempre nos eventos e nas baladas. Solteiro, dificilmente voltava para casa sem companhia. Era alto, forte e gostava de cuidar do corpo e da saúde. Freqüentava academia todo dia e tinha uma alimentação regrada. Com 32 anos, gozava de perfeita saúde e fazia checkup periodicamente. Nos fins de semana, freqüentava as mais badaladas danceterias e boates da cidade. 2 meses atrás Houve uma noite se sábado, em que ele ficou no bar e conheceu uma loira de grandes atributos físicos que não vale a pena relatar aqui. Enfim, ela recusou seu convite para sair, apesar de sua insistência. Naquela noite ele

O dia em que salvei a Terra

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O dia em salvei a Terra por Jack Sawyer jack.sawyer@itelefonica.com.br http://contosfantasticosdesial.blogspot.com Eu já contei a vocês como salvei a Terra? Ano 1908 – 07:05 am Sórem segura o manche firmemente. Acabara de entrar na atmosfera terrestre. Voava a baixa altitude. Não queria que sua missão acabasse antes mesmo de começar. Apesar de usar um moderno caça de reconhecimento, que era praticamente invisível para os equipamentos desse século, ainda poderiam ser visto por alguém. Segundo suas fontes, a região de Tunguska não era deserta como a Sibéria. Havia casas esparsas em meio aos pinheiros e ao redor do lago que leva o mesmo nome. Olhou novamente o relógio temporal da nave. Estava na data certa, 30/06/1908. Continuava a segurar o manche firmemente e o dedo polegar sobre o botão amarelo com as letras R.A.P.(1). Apesar da nave ser dotada de piloto automático, ele queria ter certeza de que apertaria o botão no momento certo. O medo de não ter sucesso na miss

Seu nome era Vilma

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O que nos é mais precioso? A família? Os Amigos? A vida? Devemos abandonar tudo por um sonho? Conheçam Vilma. Por Jack Sawyer http://contosfantasticosdesial.blogspot.com jack.sawyer@itelefonica.com.br Seu nome era Vilma. E Vilma era alegre e descontraída. Tinha muitos amigos e estava sempre passeando com eles na praia, no shopping e nas baladas de fim de semana. Era amável com os colegas de serviço e todos gostavam dela. Mas de uns tempos pra cá, Vilma vinha tendo uns sonhos estranhos. Sempre o mesmo. Em seu sonho, um rapaz muito belo vinha lhe visitar a noite. Entrava pela janela mesmo ela estando fechada. Ficava parado ao lado de sua cama sem nada dizer. Vilma o via, mas também não dizia nada. Queria falar, queria tocá-lo, saber que ele era, mas ficava hipnotizada por aquele rosto redondo com olhos azuis tristes. Ia trabalhar triste e com raiva ao mesmo tempo por ter que acordar cedo. Já não era tão amável e alegre. Ficava sempre distraída e não prestava atenção ao que outros diziam.

Svdar e os Gobis

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Svdar e os Gobis jack.sawyer@itelefonica.com.br http://contosfantasticosdesial.blogspot.com Do alto da colina Micasi, Svdar contempla o exército de Gobis(1) , em volta do lago Belzener. - O que faremos agora meu rei? – pergunta Yatis, general do exército de Medilan. Svdar não responde. Fica observando aquele grande exército. Se persistisse no ataque, os Gobis envenenariam o lago. Já haviam extraído o suficiente para abastecer a tropa por um mês. Por outro lado, se recuasse, os Gobis tomariam conta do lago e poderiam até cortar o abastecimento de água para Medilan, sitiando a cidade. As duas escolhas eram ruins para Medilan. - Yatis. – chamou Svdar – mande um mensageiro ao bosque. Mande procurar por Vala Mal Doran e leve o meu anel, ela vai entender. – disse entregando um dos seus anéis a Yatis. - O que pretende meu senhor? – questionou Yatis. - Cobrar um favor, meu caro amigo. Mande trocar a trombeta. Vamos nos retirar... por enquanto. O som da trombeta ecoa pela planície. As tropas av

Por trás da décima porta

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Por trás da décima porta jack.sawyer@itelefonica.com.br http://contosfantasticosdesial.blogspot.com As pessoas estavam gritando. A grade do segundo andar do grande salão estava em chamas. Muitos estavam se atirando lá de cima, para acabarem sendo pisoteados pelos demais, que desesperados, tentavam achar a saída. Haviam várias portas numeradas com seguranças em todas elas. O estranho é que os seguranças estavam bloqueando as saídas, impedindo as pessoas ao invés de ajudá-las a sair. Algumas pessoas estavam em chamas. Eu assistia a tudo, incapaz de fazer alguma coisa. Acordei suando. De novo o mesmo sonho. Já há alguns meses esse sonho me perseguia. Era sempre o mesmo lugar, a mesma casa, as mesmas portas, os mesmos números. Não fazia idéia da razão desse sonho. Nunca tinha visto esse lugar. Acordava sempre cansado e não rendia muito no trabalho e nem na escola. Chega o final do ano e felizmente eu passei para o último ano do colegial. Depois das férias de final de ano, havia parado de t

Japão

- Japão – por Jack Sawyer http://contosfantasticosdesial.blogspot.com jack.sawyer@itelefonica.com.br Manhã de quarta-feira. Alan estava eufórico. Afinal conseguiria sua tão sonhada viagem para o Japão, através de um intercambio. Seria neste fim de semana. Não conseguia se conter de tanta felicidade. Mas coisas estranhas começaram a acontecer. Ao preparar seu café da manhã, por acidente, deixou a caixa de cereais cair na mesa e derrubar quase todo o seu conteúdo. Na afobação de tentar aparar a queda, esbarrou na caixa de leite e a derrubou no chão. Não se importou muito, pois havia só um pouquinho. Iria se atrasar. Resolveu limpar toda a bagunça antes. Retirou primeiro a louça e os talheres, quando voltou para limpar os cereais, parecia que havia letras nos espaços vazios, antes ocupados pelas louças. Parecia a palavra “NÃO”. Não ligou muito, juntou tudo e foi limpar o chão. Olhou o relógio, não daria tempo. Pegou a mochila e saiu. No chão, o leite escorreu pelo vão entre os pisos e fo