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Erro na matriz

  E hoje começa tudo. O u será que termina? O inexorável tic-tac do relógio conta a passagem do tempo. Ou será quanto tempo falta? Tic-tac . Se for o tempo que falta, será o meu tempo ou o tempo dos outros? Tic. Ou será o tempo de tudo? Tac. O tempo é o mesmo para todos? Tic. Ou cada um vê seu tempo e o tempo dos outros de forma diferente? Tac. Posso comparar o nosso tempo (ou o meu tempo) com uma grande (bem grande) garrafa de água, com um minúsculo furo em baixo. No começo, quando ela está cheia (de vida?), a água sai com velocidade, violenta e impetuosa. Ti-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac... Mas quando a (vida?) água vai acabando, seu ritmo diminui. O que era um jorro, começa a escorrer. Tic-tac              tic-tac               tic-tac           ...

Solidão

Hoje ela apareceu novamente. Não tem dia ou hora, mas sim momentos. E sempre são nos momentos em que não estou me sentindo bem. Não estou em paz comigo mesmo. Quando estou com raiva. Raiva, tal como um monstro preso por delicadas correntes prestes a se romperem. Nestes momentos ela aparece. Com seu toque gélido e delicado, com sua voz melodiosa e agradável, ela consegue me acalmar. Ela não fala comigo com palavras mas sim com música, tal qual uma elfa. Como nos contos de fadas, a bela acalma a fera com música, externando seus sentimentos, sangrando-o na forma de lágrimas, esvaziando-o por completo, até que reste somente a paz e a serenidade. Da mesma forma que apareceu, também se foi. Simples assim.  Jack Sawyer

A VINGANÇA DE NAZIAM

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Como viram no post anterior, eu coloquei o conto da Rita Maria Félix da Silva: CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE   e que derivou  As Canções de Mimeme de Daniel Folador e acabou derivando o meu conto. Para que vocês se situem melhor eu sugiro ler antes CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE e logo em seguida As Canções de Mimeme para depois ler o meu. É só para um entendimento melhor, não existe uma sequência, mas alguns personagens e cenas são citadas neste conto e se referem aos dois anteriores. Espero que gostem. Boa leitura. A vingança de Naziam Baseado no universo do Jardim de Dom Hector de Brandabadere. de Rita Maria Félix da Silva. O rei dos peixes há muito lamentava a perda do filho para as nuvens sapientes e devoradoras. Entre seus inúmeros filhos, este era o senhor dos seus exércitos, o primeiro na sucessão do trono e o mais dedicado ao reino. Todo o reinado sentia a perda do príncipe Nagô, e prometeram ao r...

CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE (como tudo começou)

Pessoal, boa noite. Há muito tempo que não posto nada, mas estou trabalhando nisso. Recentemente recebi um convite de uma grande amiga para voltar a escrever. Essa pessoa é de uma iluminação fantástica, além de escrever muito bem. Ela percebe quando alguém está em dificuldade (como eu) para escrever e entra em contato arguindo em que pode ajudar. Com ajuda de sua mente brilhante, retomei a escrita. Estou postando aqui o conto que deu origem ao meu, para que você leitor, além de apreciar as lindas palavras e a forma elegante de sua escrita, também possa se ambientar no universo mágico que ela criou e tomar suas próprias conclusões. Bom chega de conversa, conheçam o JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE. CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE Por Rita Maria Felix da Silva Uma típica manhã de sábado no jardim de Dom Hector: Num canto, três espelhos de feitura muito antiga, caídos e despedaçados, transformaram-se em borboletas de vidro guinchante, que planaram sobr...

Prêmio Top Blog 2012

Olá pessoal, Chega época de eleição e já estou pedindo voto. Não, não, eu não sou candidato, é que me inscrevi no PRÊMIO TOP BLOG 2012 e preciso do voto de vocês. Basta clicar no logotipo do Top Blog e sair votando. Podem votar

VINGANÇA DO CORAÇÃO

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No meio da madrugada, o telefone toca insistentemente. Dijorje fica deitado, sonolento, esperando que o telefone parasse de tocar. Mas ele não para. Meio a contragosto, ele atende. Alô? Doutor? É o Maiko. - Diz a voz do outro lado da linha. Um alerta dispara na cabeça de Dijorge. Ele levanta da cama, já desperto e por hábito, já começa a se vestir, ainda com o receptor no ouvido. Fala Maiko. Aconteceu de novo. Onde você esta? Perto da ferrovia. Estarei aí em dez minutos. Dijorge era delegado de polícia de uma pequena cidade. Beirava a casa dos 40 anos, porte atlético, cabelos grisalhos penteados para trás. Rapidamente se vestiu finalizando com a jaqueta preta surrada, a arma e o distintivo, que prendeu no cinto da calça. *** Boa noite doutor? Bom dia, você quer dizer. Que por sinal, é um péssimo jeito de começar o dia. Já viu o corpo? Já. E …? Aparentemente, pescoço quebrado. Mas vou ter mais detalhes quando fizer a a...

25.000 acessos

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Queridos amigos, leitores, fãs e curiosos que em algum momento acessaram meu blog. Hoje meu blog completou a marca de 25.000 acessos. Fico muito orgulhoso por apresentar esta marca e não teria conseguido sem vocês.