Às vezes vemos algo ou pensamos que vemos. Ou então vemos, mas nos parece tão absurdo, tão improvável, que simplesmente não acreditamos que esteja lá. Mas está lá. Nos observando e seguindo nossos passos. Talvez você não esteja tão só quanto imagina...
Como viram no post anterior, eu coloquei o conto da Rita Maria Félix da Silva: CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE e que derivou As Canções de Mimeme de Daniel Folador e acabou derivando o meu conto. Para que vocês se situem melhor eu sugiro ler antes CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE e logo em seguida As Canções de Mimeme para depois ler o meu. É só para um entendimento melhor, não existe uma sequência, mas alguns personagens e cenas são citadas neste conto e se referem aos dois anteriores. Espero que gostem. Boa leitura. A vingança de Naziam Baseado no universo do Jardim de Dom Hector de Brandabadere. de Rita Maria Félix da Silva. O rei dos peixes há muito lamentava a perda do filho para as nuvens sapientes e devoradoras. Entre seus inúmeros filhos, este era o senhor dos seus exércitos, o primeiro na sucessão do trono e o mais dedicado ao reino. Todo o reinado sentia a perda do príncipe Nagô, e prometeram ao rei, total
Olá pessoal. Hoje não tem conto. Mas como o assunto tem a ver com literatura fantástica, vamos lá. Hoje (12/08/2012) estive na 22. Bienal do Livro de São Paulo, e a-d-o-r-e-i. Revi amigos escritores e conheci novos. Logo que cheguei, já fui para o espaço #eu+quem=? com a presença na mesa de André Vianco (autor que eu gosto muito, criador de "Os Sete" e "Bento") Giulia Moon (outra escritora que gosto muito e além de tudo é minha amiga, criadora da Kaori, sua personagem) Santiago Nazarian, Martha Argel e Sarah Bakley. O assunto era vampiros e lobisomens. Um assunto que anda muito na moda agora, mas que no passado... Os autores falaram das dificuldades que tiveram para publicar livros de literatura fantástica. As editoras torciam o nariz quando esse era o assunto, tendo eles, que bancar do próprio bolso (como foi com André Vianco), para ter seus livros publicados. Hoje, todos os autores presentes nesta mesa, são sucesso de vendas e superação, contrarian
No meio da madrugada, o telefone toca insistentemente. Dijorje fica deitado, sonolento, esperando que o telefone parasse de tocar. Mas ele não para. Meio a contragosto, ele atende. Alô? Doutor? É o Maiko. - Diz a voz do outro lado da linha. Um alerta dispara na cabeça de Dijorge. Ele levanta da cama, já desperto e por hábito, já começa a se vestir, ainda com o receptor no ouvido. Fala Maiko. Aconteceu de novo. Onde você esta? Perto da ferrovia. Estarei aí em dez minutos. Dijorge era delegado de polícia de uma pequena cidade. Beirava a casa dos 40 anos, porte atlético, cabelos grisalhos penteados para trás. Rapidamente se vestiu finalizando com a jaqueta preta surrada, a arma e o distintivo, que prendeu no cinto da calça. *** Boa noite doutor? Bom dia, você quer dizer. Que por sinal, é um péssimo jeito de começar o dia. Já viu o corpo? Já. E …? Aparentemente, pescoço quebrado. Mas vou ter mais detalhes quando fizer a a
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