Às vezes vemos algo ou pensamos que vemos. Ou então vemos, mas nos parece tão absurdo, tão improvável, que simplesmente não acreditamos que esteja lá. Mas está lá. Nos observando e seguindo nossos passos. Talvez você não esteja tão só quanto imagina...
Buraco negro - Sérgio! Tire dez cópias deste relatório. E é para ontem. “Tudo é para ontem” - pensou Sérgio - “pegaram o formulário agora e já querem para ontem.” A grande copiadora ficava no terceiro andar. Ele agora estava no térreo. Passou pela máquina de café pegou um copo da bebida quente e seguiu para as escadas. Seria péssima ideia ir pelo elevador que vivia sempre lotado, algum engomadinho poderia esbarrar nele, derrubar o café e ainda culpá-lo por isso. Além do mais, poderia bebericar seu café sossegadamente. Chegando no terceiro andar, sentou em uma cadeira e descansou um pouco. Depois foi até a maquina de xerox que ficava no fundo de uma sala ampla. O local foi escolhido pelo espaço e porque a máquina emitia ruídos muito altos. Sérgio colocou o copo de café vazio em cima da copiadora, posicionou os formulários na traseira da máquina e apertou o botão verde de iniciar. Nada aconteceu. Apertou mais uma vez, e de novo, e de novo, e nada. “Mais essa agora. Só...
Como viram no post anterior, eu coloquei o conto da Rita Maria Félix da Silva: CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE e que derivou As Canções de Mimeme de Daniel Folador e acabou derivando o meu conto. Para que vocês se situem melhor eu sugiro ler antes CENA NO JARDIM DE DOM HECTOR DE BRANDABADERE e logo em seguida As Canções de Mimeme para depois ler o meu. É só para um entendimento melhor, não existe uma sequência, mas alguns personagens e cenas são citadas neste conto e se referem aos dois anteriores. Espero que gostem. Boa leitura. A vingança de Naziam Baseado no universo do Jardim de Dom Hector de Brandabadere. de Rita Maria Félix da Silva. O rei dos peixes há muito lamentava a perda do filho para as nuvens sapientes e devoradoras. Entre seus inúmeros filhos, este era o senhor dos seus exércitos, o primeiro na sucessão do trono e o mais dedicado ao reino. Todo o reinado sentia a perda do príncipe Nagô, e prometeram ao r...
Hoje ela apareceu novamente. Não tem dia ou hora, mas sim momentos. E sempre são nos momentos em que não estou me sentindo bem. Não estou em paz comigo mesmo. Quando estou com raiva. Raiva, tal como um monstro preso por delicadas correntes prestes a se romperem. Nestes momentos ela aparece. Com seu toque gélido e delicado, com sua voz melodiosa e agradável, ela consegue me acalmar. Ela não fala comigo com palavras mas sim com música, tal qual uma elfa. Como nos contos de fadas, a bela acalma a fera com música, externando seus sentimentos, sangrando-o na forma de lágrimas, esvaziando-o por completo, até que reste somente a paz e a serenidade. Da mesma forma que apareceu, também se foi. Simples assim. Jack Sawyer
Comentários