Linha do tempo - Parte 1
Eu me lembro de estar em uma floresta, entre tantas outras vezes, algumas lembranças são mais fortes. Como estava dizendo, apareci em uma floresta completamente nu, dentro de uma casamata feita de folhas.
Estava camuflada na floresta. Ao meu
lado estava um rifle SIG SG-550 de longo alcance com mira telescópica. Exitei em pegá-lo, mas minha vida dependia disso e
apanhei-o e com a mira de longo alcance comecei a varrer a
floresta a procura dele. Não fazia ideia de onde nem que época
estava, mas minhas dúvidas logo acabaram quando vi um dos
animais.
Era grande, bem peludo e com garras enormes e curvadas. Era um bicho preguiça gigante. Isso queria dizer que eu estava no Brasil há mais de dez mil anos no passado. Talvez por isso eu estava nu, mas e o rifle?
Era grande, bem peludo e com garras enormes e curvadas. Era um bicho preguiça gigante. Isso queria dizer que eu estava no Brasil há mais de dez mil anos no passado. Talvez por isso eu estava nu, mas e o rifle?
Isso significava que mais alguém
tinha viajado no tempo.
Agora me lembro claramente. Eu estou caçando e não são animais. Continuei vasculhando a floresta e o vi a cerca de três quilômetros, na beira do rio. O menino ainda estava com ele. Como eu iria chegar mais perto? Nu, numa floresta, com um bicho preguiça enorme no meio do caminho. O jeito era tentar acertá-lo da onde eu estava mesmo. Me posicionei o melhor que eu pude, fiz mira e aguardei o momento em que ele soltaria o garoto. O tempo parecia passar mais devagar. Engraçado eu dizer isso, tendo o poder de viajar no tempo. Finalmente tenho um alvo perfeito e limpo. Comecei a apertar o gatilho, bem devagar. De repente ele para, fica olhando em volta, como se estivesse ouvindo eu apertar o gatilho bem devagar. Ele olha diretamente para mim. Não é possível que esteja me vendo, eu aperto até o final e fico olhando o resultado e o tempo de impacto. Cinco segundos, o estrondo assusta os animais e os pássaros. Quatro segundos, ele estica o braço, o eco ainda ribomba no ar. Três segundos, ele agarra o garoto e puxa para si, ainda olhando para mim. O eco ainda continua.
Dois segundos, ele pretende usar o garoto como escudo e fala diretamente para mim. Mesmo sem poder ouvi-lo posso ler seus lábios, VOCÊ PERDEU DE NOVO. Um segundo, por um momento achei que tinha errado, ele continuou parado olhando na minha direção, então fechou os olhos e dobrou os joelhos caindo para a frente. A bala atravessou os dois.
Agora me lembro claramente. Eu estou caçando e não são animais. Continuei vasculhando a floresta e o vi a cerca de três quilômetros, na beira do rio. O menino ainda estava com ele. Como eu iria chegar mais perto? Nu, numa floresta, com um bicho preguiça enorme no meio do caminho. O jeito era tentar acertá-lo da onde eu estava mesmo. Me posicionei o melhor que eu pude, fiz mira e aguardei o momento em que ele soltaria o garoto. O tempo parecia passar mais devagar. Engraçado eu dizer isso, tendo o poder de viajar no tempo. Finalmente tenho um alvo perfeito e limpo. Comecei a apertar o gatilho, bem devagar. De repente ele para, fica olhando em volta, como se estivesse ouvindo eu apertar o gatilho bem devagar. Ele olha diretamente para mim. Não é possível que esteja me vendo, eu aperto até o final e fico olhando o resultado e o tempo de impacto. Cinco segundos, o estrondo assusta os animais e os pássaros. Quatro segundos, ele estica o braço, o eco ainda ribomba no ar. Três segundos, ele agarra o garoto e puxa para si, ainda olhando para mim. O eco ainda continua.
Dois segundos, ele pretende usar o garoto como escudo e fala diretamente para mim. Mesmo sem poder ouvi-lo posso ler seus lábios, VOCÊ PERDEU DE NOVO. Um segundo, por um momento achei que tinha errado, ele continuou parado olhando na minha direção, então fechou os olhos e dobrou os joelhos caindo para a frente. A bala atravessou os dois.
Nããããããããõoooooooo....
Continua...
Continua...
Jack Sawyer
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