No meio da madrugada, o telefone toca insistentemente. Dijorje fica deitado, sonolento, esperando que o telefone parasse de tocar. Mas ele não para. Meio a contragosto, ele atende. Alô? Doutor? É o Maiko. - Diz a voz do outro lado da linha. Um alerta dispara na cabeça de Dijorge. Ele levanta da cama, já desperto e por hábito, já começa a se vestir, ainda com o receptor no ouvido. Fala Maiko. Aconteceu de novo. Onde você esta? Perto da ferrovia. Estarei aí em dez minutos. Dijorge era delegado de polícia de uma pequena cidade. Beirava a casa dos 40 anos, porte atlético, cabelos grisalhos penteados para trás. Rapidamente se vestiu finalizando com a jaqueta preta surrada, a arma e o distintivo, que prendeu no cinto da calça. *** Boa noite doutor? Bom dia, você quer dizer. Que por sinal, é um péssimo jeito de começar o dia. Já viu o corpo? Já. E …? Aparentemente, pescoço quebrado. Mas vou ter mais detalhes quando fizer a a...