Crueldade
Crueldade - Vai, vai “mermão”. Anda logo com isso. Passa a grana logo, meu. - Ca calma... - Que calma, véio. Anda logo. Tá demorando muito. Assim começava um assalto a um posto de gasolina de beira de estrada. O meliante era baixo, por volta de 1,60 m. Aparentava ter no máximo 25 anos. Barba rala e o rosto sujo, juntamente com uma touca preta, dificultava a identificação. O mais impressionante eram os olhos. Eram pequenos e estavam vermelhos. Transmitiam uma maldade, um sadismo difícil de descrever. Ficou de tocaia ate o momento que o caixa passou para recolher o numerário dos frentistas. Era inicio de feriado prolongado e o posto teve movimento o dia todo. Estava acabando o turno do caixa e ele, foi recolher o dinheiro para conferência e a guarda do movimento do dia. O individuo tinha as roupas sujas, a calça larga e suja de barro, estava amarrada com um barbante. Entrou no escritório do posto sem ninguém perceber, parecia um pedinte. Foi quando anunciou...