Josefine - Parte III
Josefine – parte III Atualmente... Tive que aprender, com um certo cuidado, a andar de dia. Apesar de estar mais vulnerável nesse período, era a única forma de tentar localizar os lobisomens, pois eles eram feras à noite, mas de dia, eram humanos comuns. Fiquei naquele telhado por mais três noites e nada aconteceu. Na noite seguinte fiquei sabendo que houve um ataque em uma fazenda próxima. Um bezerro havia sido estraçalhado. Os restos não estavam visíveis. Só foram encontrados por causa da movimentação aérea dos urubus. Os homens estavam organizando uma caçada, acreditando ser uma onça, pois ali, já fora território de onças e outros felinos carnívoros. Era noite de lua nova e estaria tudo escuro. Valendo-me da minha visão, aproveitei a escuridão para invadir o barraco onde vi o menino entrar. O barraco estava vazio. Havia um cheiro de cachorro molhado no local, denunciando a presença de lobisomens. Só que havia outro cheiro, e esse parecia familiar, mas eu não co...